HPS Platão Araújo reduz tempo de atendimento com protocolo ‘Fast Track’

O Hospital Platão Araújo (Manaus / AM), 219 leitos, administrado desde julho, implantou em 27 de outubro o sistema Fast Track no pronto atendimento, reduzindo tempo de espera para os pacientes de baixa complexidade, baseado no protocolo de Manchester (que classifica os pacientes por cores, conforme a gravidade). Os casos mais graves, por sua vez, seguem diretamente para os setores especializados do hospital.

A secretária de Estado de Saúde, Nayara Maksoud, ressalta que o saldo do primeiro dia de funcionamento do novo sistema foi bastante positivo. “O tempo de atendimento dos pacientes de baixa complexidade, no Fast Track, foi de 40 minutos, em média, entre a consulta e a alta. O sistema cumpre, assim, o seu papel, imprimindo agilidade aos atendimentos e, ao mesmo tempo, garantindo. a qualidade dos serviços tanto para pacientes de baixo risco como para os de maior gravidade, que seguem fluxos diferenciados”, destacou.

Na avaliação do diretor geral do HPS Platão Araújo, Juliano Botero, o novo modelo demonstrou bom desempenho no primeiro dia. “Identificamos alto fluxo de atendimentos no Fast Track e tudo seguiu dentro da normalidade. Nas salas amarela e laranja, que são os casos urgentes e graves, também não houve nenhum tipo de gargalo”, explicou.

Funcionamento

O fluxo do pronto atendimento tem como base o Sistema Manchester de Classificação de Risco, protocolo internacional usado em serviços de urgência e emergência. O sistema é adotado para priorizar o atendimento médico com base na gravidade do quadro clínico dos pacientes.

Os pacientes que chegam na unidade, o primeiro passo é pegar a senha no totem de entrada. Em seguida, são chamados na recepção para realizar o cadastro. A etapa seguinte é a triagem. Nessa fase, o paciente é classificado conforme o histórico e gravidade dos sintomas. Os casos de baixa complexidade recebem pulseira azul ou verde e aguardam o atendimento no Fast Track, aonde o médico vai até ele, para avaliar os sintomas e encaminhá-lo para medicação ou realização de procedimento complementar.

Já os pacientes classificados na triagem com as cores laranja (grave) e amarela (urgente) seguem para os espaços correspondentes. O médico avalia e orienta a conduta clínica a ser adotada, como realização de exames para diagnóstico e medicação. Na sala amarela o tempo médio de permanência dos pacientes é de até 8 horas, até a decisão clínica de pegar alta, ser internado, fazer cirurgia ou outro procedimento. Na laranja, é de até 24 horas.

(Com informações da Ass. de Comunicação do HPSPA).