HGT adere à prevenção da endometriose

O Hospital Geral de Tailândia (HGT), aderiu à campanha nacional do Março Amarelo, sobre a prevenção, riscos, sintomas e tratamento da endometriose. A doença ocorre quando o endométrio, mucosa que reveste a parede interna do útero, cresce em outras regiões do corpo. A doença é comum, porém, ainda pouco conhecida.

A ação de educação em saúde, até o fim de março, é conduzida pelo Grupo de Trabalho de Humanização (GTH) com a realização de palestras nas áreas de atendimento da unidade hospitalar para usuários e acompanhantes.

Na quarta-feira (9), o conteúdo do evento foi ministrado pela nutricionista clínica do Serviço de Nutrição Dietética (SND), Katrinne Mayanne. Ela deu dicas de alimentação balanceada para prevenir a doença. O público presente recebeu uma cartilha educativa.

A doença

De acordo com dados do Ministério da Saúde, uma em cada 10 mulheres entre 25 a 35 anos, no Brasil, sofre de endometriose. A nutricionista Katrinne Mayanne explica que a endometriose é uma doença muito recorrente em mulheres acima dos 30 anos de idade. “O endométrio, que é a parte inferior do útero, normalmente, é estimulado no período reprodutor da mulher”, explica Katrinne. “Então, quando a mulher não engravida, esse endométrio é liberado na menstruação e fica na parte inferior do útero. Normalmente, causa inflamação que é denominada de endometriose. Por isso, a doença precisa ser discutida pelas mulheres”.

Entre as usuárias que aguardavam atendimento e participou da palestra, estava a autônoma Lúcia Rodrigues, de 38 anos, que parabenizou a iniciativa do HGT e admitiu que tinha poucas informações sobre a doença. “Eu mesma não conhecia o assunto profundamente. Já tinha ouvido a palavra endometriose, mas não sabia do seu significado. Agora, após a palestra, irei me cuidar mais e ficar atenta. Além disso, também irei levar o assunto às outras mulheres. O HGT faz além de atender a população. É também uma unidade hospitalar educativa”, finalizou a moradora de Tailândia.

Sintomas

A endometriose causa uma cólica menstrual intensa; provoca dores na relação sexual, na lombar e ao urinar. A nutricionista do HGT orienta o consumo de ômega 3; peixes, feijão e lentilhas. Ela também sugere frutas cítricas como abacaxi, laranja; e fibras, como a aveia e a linhaça. “Essa dieta ajuda no processo inflamatório do endométrio. Se há inflamação, esse cardápio alimentar ajuda a desinflamar. Portanto, é importante se atentar para uma alimentação balanceada”, pontuou a nutricionista. 

SERVIÇO

O HGT é um órgão do governo do Estado, administrado pelo Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano (INDSH), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), localizado na avenida Florianópolis, s/n, no bairro Novo, de Tailândia. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (91) 3752.3121.

(Com informações da Assessoria de Comunicação do HGT).