Hospital e Pronto-Socorro Delphina Aziz promove ação de incentivo de doação de órgãos

(29/9/2020) – O Hospital e Pronto-Socorro Delphina Aziz promoveu nesta segunda-feira (28) ação interna de conscientização para a doação de órgãos, em alusão à data nacional do procedimento, instituída pela Lei nº 11.584/2.007. A ação foi organizada pela Comissão Intrahospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) do hospital, presidida pela enfermeira Luciana Perches.

Transplante de órgãos e tecidos – O transplante é um procedimento cirúrgico que consiste na reposição de um órgão (coração, pulmão, rim, pâncreas, fígado) ou tecido (medula óssea, ossos, córneas) de uma pessoa doente (receptor), por outro órgão ou tecido normal de um doador vivo ou morto. No casa de doador não vivo, a legislação em vigor determina que a família será a responsável pela decisão final, não tendo mais valor a informação de doador ou não doador de órgãos, registrada no documento de identidade. Já um doador vivo, deverá ter avaliação médica, que analisa a história clínica da pessoa e as doenças prévias. A compatibilidade sanguínea é primordial em todos os casos.

Captação de órgãos – As doações de órgãos no Amazonas, iniciaram em 2011. Desde então, foram captados 306 rins e 40 fígados. Já as captações de córneas (tecidos) iniciaram em 2004, totalizando até o momento 3.818 doações, a captação é feita a partir de doadores falecidos. Os órgãos capitados no Amazonas, são fígado e tecidos, como as córneas. Os demais órgãos, como coração, pulmão, pâncreas e intestino não são captados porque possuem tempo adequado entre a retirada e o transplante (tempo de isquemia), que é menor que o tempo de transporte para outros estados.

Os órgãos doados no Amazonas são ofertados para a Central Nacional de Transplantes (CNT), órgão que fica em Brasília e é responsável por localizar um receptor em um ranking nacional. Uma vez feita essa identificação, o órgão é enviado para o estado onde se encontra o receptor. Para que ocorra o transplante é necessário haver compatibilidade entre doador e receptor.

(Com informações da Ass. de Imprensa – HPS Delphina Aziz).