(7/12/2017) – O INDSH foi escolhido, por meio de licitação pública, para administrar, a partir de janeiro, o Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação, em Belém (PA), da rede estadual de saúde.
As instalações completas do CIIR serão entregues a partir de janeiro de 2018. Esta semana, as obras – em estágio avançado – foram visitadas pelo secretário de Estado de Saúde Pública, dr Vítor Mateus; pelo coordenador do Grupo Técnico da Sespa, Fernando Escudeiro; e pelo diretor de Operações do INDSH, Adriano de Lima, juntamente com o diretor executivo do Hospital Público de Paragominas, José Neto, e com o Gerente de Logística, Francisco Mingrone.
O complexo vai agregar em um único espaço assistência médica, odontológica, reabilitação, capacitação, oficinas para produção de próteses e serviço de apoio e diagnósticos. Será o primeiro dessa natureza no Brasil.
O CIIR vai contemplar ainda a inclusão social e cultural com desenvolvimento de atividades diárias, em parceria com outras instituições públicas e privadas.
Estrutura
O espaço contará com cinco módulos, totalizando 15 mil m² de área construída. No primeiro, funcionarão os consultórios médicos; no segundo, os setores de fisioterapia e reabilitação; no terceiro, a área administrativa com diretoria, almoxarifado e outras dependências, e no quarto módulo a oficina de próteses, o espaço para realização de artes cênicas e a biblioteca. O complexo de reabilitação está instalado em uma área com mais de 45 mil m², à beira da baia do Guajará, que deverá inspirar atividades que integrarão o processo de reabilitação dos usuários.
O serviço será composto pelo Centro Especializado de Reabilitação (CER IV), para atendimento a deficiência visual, auditiva, intelectual e física; Oficina Ortopédica com dispensação, confecção, manutenção, ajustes de ósteses, próteses e meios auxiliares de locomoção, ocular , auditiva; e um Centro de Especialidades Odontológicas (CEO II).
O CIIR faz parte do Plano Estadual de Ações Integradas à pessoa com deficiência “Existir”, da Secretaria de Estado de Saúde Pública, que deriva do Plano Viver sem limites, do Governo Federal, criado pelo decreto.7.612/2011, com a finalidade de promover, por meio da integração e articulação de políticas, programas e ações, o exercício pleno e equitativo dos direitos das pessoas com deficiência que vai ampliar o acesso e a qualidade desses serviços no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), a partir da demanda da rede de atenção básica.
Os usuários terão ainda atendimento ambulatorial em anestesiologia, clínica médica com qualificação no atendimento de urgência, cardiologia, fisiatria, genética, neurologia adulto e infantil, oftalmologia, ortopedia, otorrinolaringologia, urologia, proctogastroenterologia, psiquitaria, odontologia, endodontia, periodontia, bucomaxilofacial, estomatologia, fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, serviço social, enfermagem, nutrição, pedagogia, psicologia, sociologia e educação física. A previsão e de 15.620 consultas ambulatoriais mensais.
Vera Rojas